quando a torneira está sem água

O que fazemos quando paramos de senti-Lo? Quando aquela alegria da presença de Deus parece algo tão longe e distante? Quando nenhuma música nos move tanto como antigamente? Parece que a torneira do céu se fechou sobre você.

Creio que pelo menos uma vez a cada quinze dias me perguntam isso. Vejo corações doloridos que se sentem ‘culpados’ por não estarem no mesmo nível de intensidade com Jesus como estavam depois de uma conferência, retiro, culto especial, etc. Se desanimam no jejum, na oração e na leitura da Bíblia, pois não sentem mais aquele sentimento de êxtase e satisfação.

Tenho certeza que todos nós já passamos por isso no nosso caminhar com Jesus. Mas o que fazemos? Geralmente apenas esperamos o dia que Deus nos toca novamente e depois de alguns meses estamos com a mesma sensação.

Alguns podem me falar que isso faz parte do caminhar com Cristo, que existem momentos de mais intensidade que outros e que devemos nos contentar em todos os momentos. Concordo em parte, porém ultimamente tenho visto que a vida que Jesus nos prometeu em (João 10:10) é uma vida de abundância. Então, se Ele prometeu Sua presença em abundância, como que posso ter isso?

É simples, mas profundo. O segredo está em aprender a nunca parar de vislumbrar-se, de ficar sem palavras perante Ele, de vê-Lo como criança que vê beleza nas coisas mais simples. Seja no tempo de alegria, ou da tristeza, ou da aflição ou do descanso – em tudo devemos vislumbrá-Lo.

A gratidão é o seu maior combustível para esse seu vislumbrar. Lembre-se de onde você veio e de como você já foi perdoado e transformado. Um coração simples e grato nunca está seco e nem árido. Aprecie a natureza, escute a canção do silêncio, dance debaixo das estrelas e dê risada sem grandes motivos. Encontre o olhar do Pai em cada detalhe, em cada momento.

Sem medo do amanhã, corra para Ele. Seja o que nasceu para ser: você mesmo. Seja como criança e veja como será surpreendido pela Sua presença.

Z.L.